quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Canário Belga

Existem mais de 400 cores de canários reconhecidas no mundo. Mas é a amarela, da linhagem belga, a mais popular por aqui. A busca por novas e diferentes tonalidades e combinações é um dos principais objetivos de boa parte dos criadores, que também se interessam pela definição do porte do pássaro. Apresentação em exposições e melhoramento genético da raça são outras finalidades da criação comercial do canário, que ainda desperta a atenção pelo seu belo canto.
A origem do canário-belga é, obviamente, a Bélgica. No entanto, apenas a linhagem a que ele pertence é que veio de lá, pois os antepassados dos exemplares dessa e de outras variedades têm raízes nas ilhas Canárias, um arquipélago do Atlântico junto ao continente africano.
Os canários-do-reino, por exemplo, são da mesma espécie do belga, mas ganharam essa denominação por que as aves costumavam chegar ao Brasil vindas do 'reino' de Portugal. 
Já o canário-da-terra (vídeo abaixo), sim, faz parte de uma outra espécie, nativa do Brasil.


Pertencente à família dos Fringilídeos, o canário-belga mede entre 14 e 15 centímetros da ponta do bico à extremidade da cauda. A cabeça é pequena e estreita, as pernas longas, o peito arredondado e cheio. A plumagem é compacta e lisa, sem frisos. Como é um animal de origem estrangeira, a criação do canário do reino ou belga, não precisa de autorização do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.
O canário não dá trabalho. Exige pouco espaço, e sua criação pode ser mantida na cidade ou em áreas rurais, servindo até como terapia para algumas pessoas. Entretanto, como é pequeno e frágil, demanda cuidados no manejo.
Quando em grupo, os pássaros podem ser acomodados em viveiros; casais podem ficar em gaiolas separadas. As gaiolas mais recomendadas são as de arame galvanizado, que podem ser encontradas facilmente no varejo. Apesar de vulneráveis a doenças respiratórias, os canários logo se curam se prontamente tratados com medicamentos vendidos em lojas especializadas.
Mas é preciso separar o pássaro doente, no caso de enfermidades mais prolongadas. É recomendável manter limpo o local de criação e fora do alcance do sol e do vento. Para evitar acúmulo de sujeira e falta de ventilação, mantenha a posição da gaiola a dois centímetros da parede.



A alimentação pode ser feita à base de ovo cozido, couve, almeirão, misturas de sementes e rações balanceadas. A Peixes & Pássaros disponibiliza mistura de sementes, farinhadas e rações extrusadas das melhores marcas: Alcon, Pena de Ouro, Nutrópica, dentre outras. 

O Peixe Betta

O betta Splends pode ser considerado o peixe "porta de entrada" para o maravilhoso mundo da aquariofilia.



Tal fato deve-se à sua fácil manutenção e resistência. Também conhecido como, Peixe-de-Briga (Brasil), Combatente ou Peixe Lutador (Portugal), Pez Luchador de Siam (Espanha), Kampffisch (Alemanha), Siamese Fighting Fish (EUA), ou simplesmente Betta, é um peixe originário da bacia do rio Mekong, na península Malaia (China, Mianmar, Laos, Camboja, Vietnã e Tailândia), sudeste Asiático.
O nome Betta teve origem numa tribo guerreira nativa do Sião, os "Ikan Bettah", e o splendens tem sua origem no latin, splendore.
Em 1849, Cantor foi o primeiro a descrever o peixe cientificamente, como Macropodus pugnax, mas em 1909 o ictiologista americano Tate Regan percebe que já havia espécie com esse nome e a rebatiza com o nome atual,
Entre os peixes ornamentais de água doce, os Betta splendens são considerados, por muitos, como os mais bonitos.
Na forma selvagem, são bem diferentes, possuem cauda curta e cores opacas.
Em 1896, ocorre a primeira introdução desse peixe no aquarismo da Alemanha e em 1910, nos EUA. Desde então, cruzamentos sucessivos buscando selecionar certas cores e formas fizeram surgir inúmeras variedades linhagens.
Seu habitat natural é em charcos e plantações de arroz (águas de pouca ou nenhuma correnteza, com baixos níveis de oxigênio) e sua alimentação é basicamente de mosquitos, larvas e vermes, encontrados em abundância nesses locais.
Este peixe tem a particularidade de respirar o ar atmosférico, graças a órgãos chamados de labirintos, que fazem com que o ar passe bem próximo da corrente sangüínea dele, proporcionando a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão.
Durante a época de reprodução os machos defendem seu território formado em redor de um "ninho-bolha", que eles próprios constroem e mantêm. As fêmeas visitam os machos que as cortejam até estas libertarem os ovos. Em seguida e após a fertilização, os machos colocam os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.
Em geral as fêmeas são pacíficas, e os machos só são agressivos com outros machos da mesma espécie. É um peixe muito resistente.
São comuns as exposições onde são julgados os melhores e mais belos bettas de acordo com suas subclassificações que podem ser por padrão de cauda, porte e cor.
Abaixo exibimos um vídeo sobre uma exposição europeia, esperamos que gostem.




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